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Bem vindo ao Guia de Petrópolis!

Neste próximo fim de semana, que tal pegar a sua melhor companhia ou a família e amigos e visitar – ou revisitar – Petrópolis?
Com muitas atrações turísticas, pousadas, o corredor gastronômico e o polo de moda da Rua Teresa e Bingen estão de portas abertas para recebe-lo e tornar seus dias ainda mais memoráveis na Cidade Imperial!
Visite Petrópolis e Itaipava e seja muito bem vindo!

Edir e Filho Mudanças e Fretes - Em Petrópolis e para todo Brasil


PONTOS TURÍSTICOS EM PETRÓPOLIS

Clique nos tópicos abaixo para conhecer os pontos turísticos em Petrópolis:

Palácio Sesc Quitandinha

Palácio Quitandinha


Visitas: 9h às 18h. | Quarta a domingo e feriados, 9h às 21h30.
Telefone: (21) 4020-2101
Endereço: Avenida Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha, Petrópolis
Ingresso: entrada franca às dependências externas e lago.
Site:  https://www.sescrio.org.br/unidades/sesc-quitandinha


Informações históricas: seu estilo normando é característico dos cassinos europeus que faziam sucesso na Normandia, antes da Segunda Guerra Mundial, e o interior lembra cenários de filmes americanos, daí o estilo no Brasil. Os ambientes foram decorados por Doroth Draper, cenógrafa dos filmes famosos de Hollywood.

Numa área de 50.000m2, o Quitandinha foi construído para ser a “Capital do jogo bancado no Brasil”. Banheiros em mármore, lustres com pingentes de cristal e um sistema de iluminação que seria suficiente para iluminar uma cidade de 60.000 habitantes. Seus salões podem abrigar até 10.000 pessoas simultaneamente.

A cúpula do Salão Mauá é a maior do mundo com 30m de altura e 50m de diâmetro, sendo comparada a redoma da Catedral de São Pedro em Roma; o Teatro Mecanizado com três palcos giratórios tem capacidade para 2.000 pessoas. O lago tem formato do mapa do Brasil com o farol na Ilha de Marajó.

Os hóspedes do Hotel Quitandinha eram milionários, atrizes, vedetes, políticos que desejavam obter o máximo em matéria de bem viver. Em 30 de maio de 1946, o Pres. Dutra proibiu o jogo no país e assim, o Quitandinha acabou não conseguindo sobreviver como hotel, seus apartamentos foram pouco a pouco sendo vendidos e a partir de janeiro de 1989 foi restaurado e atualmente a parte social é utilizada para congressos, eventos, shows e feiras.

Recentemente adquirido pelo SESC, funciona tambem como palco cultural de inúmeras apresentações de música, teatro e dança, conforme agenda do Sesc Rio.


Recomendamos sempre confirmar  / atualizar informações no site oficial da atração ou através do site da Prefeitura de Petrópolis


Museu Imperial

 

Museu Imperial


Visitas: terça a domingo, 11h às 17h30 – Bilheteria até às 17h30
Telefone: (24) 2233-0300/ 2233-0360
Endereço:Rua da Imperatriz, 220 – Centro
Ingresso: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia) Acima de 80 anos e crianças até 6 anos: acesso livre Grupos de estudantes: agendar visitação
Site: www.museuimperial.gov.br


Informações históricas: “Localizado no antigo Palácio Imperial, a residência preferida de D. Pedro II, mandado construir em 1845 pelo Imperador e dado por concluído em 1864. A construção em estilo neoclássico é considerada relativamente simples, para residência de soberanos, mas perfeitamente adaptada à função de casa de campo, sem deixar de ser elegante. Possui um corpo central de dois pavimentos e um terraço sobre o pórtico e duas alas dotadas cada qual de 12 janelas. Na fachada central, figuram as armas do Império.

Três arquitetos além de Júlio Frederico Koeler, autor do projeto original, colaboraram na construção: José Cândido Guillobel, Araújo Porto Alegre e José Maria Jacinto Rabelo.

Foi construído com recursos particulares do Imperador, nas terras da Fazenda do Córrego Seco, herdadas de seu pai, D. Pedro I que sonhou ali construir seu Palácio de Verão, o Palácio da Concórdia. Foi construído solidamente com largas paredes de pedra com madeira de lei procedentes de várias regiões do país. Seus jardins planejados pelo botânico Jean Baptiste Binot com orientação pessoal de D. Pedro II conservam até hoje suas características, com variedade de espécies botânicas originais, estátuas gregas, fontes e repuxos.

Desde 1848 D. Pedro II passou a veranear no seu Palácio de Petrópolis. Com exceção dos verões de 1865 à 1869, justamente os do período que abrangeu a guerra do Paraguai, sua estada em Petrópolis prolongava-se por quase 6 meses, aproveitando então para dedicar-se a seus estudos prediletos, fazer visitas a educandários e dar longos passeios a pé e a cavalo.

Após a Proclamação da República o Palácio foi alugado ao Colégio Notre Dame de Sion (1892-1908) e ao Colégio São Vicente de Paula (1909-1940).

Alcindo de Azevedo Sodré, um ex-aluno do Colégio São Vicente de Paula, apaixonado por história, sonhava acordado com a transformação do seu colégio em um museu histórico. Graças a sua intervenção junto ao Presidente Getúlio Vargas criou em 16 de março de 1943 o Museu Imperial.

A atração principal é a coroa de D. Pedro II, exibida com medidas de segurança. É toda em ouro cinzelado, ornamentada com brilhantes e pérolas, também em exposições a coroa de Pedro I e o cetro em ouro. Destacam-se também a sala de visitas da Imperatriz, sala de jantar, de música, os quartos de D. Pedro II e a sala das jóias, além da sala de exposições temporárias. Possui grande quantidade de objetos e peças além de obras raras de grande interesse para o estabelecimento da nossa história.”



Recomendamos sempre confirmar  / atualizar informações no site oficial da atração ou através do site da Prefeitura de Petrópolis


Catedral de Petrópolis

Catedral De Petrópolis


Visitas: Diariamente, 8h às 18h.
Telefone: (24) 2242-4300
Endereço: Rua São Pedro de Alcântara, 60 – Centro
Ingresso: Entrada franca
Site: http://www.catedraldepetropolis.org.br/


Informações históricas: Em estilo neogótico francês do século XVIII, a Catedral S]ao Pedro de Alcântara, em seu interior, reúne obras esculpidas em mármore de Carrara, destacando-se a Capela Imperial que está situada à direita na entrada principal da Catedral, em mármore, ônix e bronze onde está o sepulcro com relíquias dos Santos Mártires, São Magno, Santa Aurélia e Santa Thecla.
Ainda podem ser vistos pertences e fragmentos de sítios caros a D. Pedro II, como por exemplo a cruz central, que é de granito preto da Tijuca.
No centro da capela está a lápide de mármore de Carrara, pesando quase três toneladas, com as estátuas jacentes do Imperador D. Pedro II e Dona Teresa Cristina. Ao fundo, nas laterais, as estátuas jacentes da Princesa Isabel e do Conde D’Eu.
Em frente à Capela Imperial encontra-se o batistério com a pia batismal proveniente da antiga Igreja Matriz (1848). O padroeiro da igreja é São Pedro de Alcântara, venerado como protetor da monarquia, instituído por D. Pedro I como patrono do Império Brasileiro. Sua festa é celebrada no dia 19 de outubro e não deve ser confundida com a de São Pedro Apóstolo, festejado no dia 29 de junho.
Ajustado aos pilares de elevação da torre acha-se o órgão projetado e construído no Rio de Janeiro pelo artista Guilherme Berner (introdutor da indústria do órgão no Brasil). Foi doação feita pela Sra. Olga Rheingantz de Porciúncula. funciona por sistema eletropneumático e é acionado por um grupo motor-ventilador-dínamo de 2HP. Todo mobiliário do templo é de época, trabalhado a mão em jacarandá. Em frente a Capela Imperial encontra-se o batistério. A simples pia batismal é proveniente da antiga Igreja Matriz (1848). O tampo de bronze é moderno (1934), já que o original no transporte para a nova igreja caiu e quebrou. Ao lado do batistério há uma imagem de Santo Antônio dos Pobres, esculpida por Denis Cross.
O padroeiro escolhido para a Catedral foi São Pedro de Alcântara, venerado como protetor da monarquia e que fora instituído como patrono oficial do Império Brasileiro por D. Pedro I. Sua festa é celebrada no dia 19 de outubro e ele não deve ser confundido com São Pedro Apóstolo, festejado no dia 29 de junho.


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Palácio de Cristal

Palácio de Cristal


Visitas: domingo a terça-feira, 9h às 18h; quarta a sábado, 09h às 21h.
Telefone: (24) 2247-3721
Endereço: Rua Alfredo Pachá, s/ nº – Centro
Ingresso: Entrada franca
Site: http://www.petropolis.rj.gov.br/


Informações históricas:

Localizado na antiga praça da Confluência foi construído nas Oficinas da Sociedade Anônima de Saint-Sauvers Les Arras, na França em 1879, para a Associação Hortícola de Petrópolis, da qual era presidente o Conde D’Eu, marido da Princesa Isabel, destinado a servir de local para exposições e festas. Foi inaugurado em 1884.
A sua mais bela festa foi realizada no domingo de Páscoa de 1888, na qual a princesa Isabel junto a seus filhos, entregou cartas de alforria a escravos, a maioria indenizando os seus senhores com notável campanha desenvolvida na cidade.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, integra o conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Confluência.
Conhece-se pelo nome de Palácio de Cristal não apenas o pavilhão, produto da Revolução Industrial que acontecia na Europa, como o próprio logradouro, totalmente ajardinado e com repuxos.


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Casa da Rua Ipiranga
Casa da Rua Ipiranga
Casa da Rua Ipiranga

Visitas: sexta a domingo, 14h às 18h.
Telefone: (24) 2231-8718/ 99249-3319
Endereço: Av. Ipiranga, 716 – Centro
Ingresso: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia)
Site: http://www.petropolis.rj.gov.br/


Informações históricas: a linda casa da Avenida Ipiranga 716, têm uma história bem real.
É um imóvel representativo da arquitetura eclética do final do século XIX e que continua intacto.

Construída em 1884 por José Tavares Guerra, afilhado do Barão de Mauá. Seus jardins foram projetados pelo botânico francês Auguste Glaziou. Na antiga estrebaria localiza-se o primeiro relógio de torre da cidade.

José Tavares Guerra educou-se na Inglaterra, tendo vivido na Europa desde os 07 até aos 28 anos de idade, indo inicialmente para a Alemanha, pois naquela época a Inglaterra não aceitava matricular pessoas vindas do Brasil por causa das chamadas doenças tropicais. Aos 15 anos, finalmente pode ir para a Inglaterra, a fazer os estudos superiores, graças a intervenção do Barão de Mauá, seu padrinho de batismo. De volta ao Brasil, cheio de boas lembranças da velha Europa, resolveu construir uma “Nova Inglaterra” para seu uso particular.

Para construir a mansão tipo “Queen Victoria”, importou grande parte do material (inclusive trabalhos em madeira de lei brasileira, lá entalhada), além de maçanetas e dobradiças de bronze, os brocados que revestem paredes dos salões, as lareiras de mármore de Carrara, os monumentais lustres e os apliques da famosa Fundição Barbedienne (1) encimados por cristais Baccarat, assim como os espelhos, igualmente franceses, que cobrem parte das paredes do salão.

Os tetos pintados sobre tela ou diretamente na madeira (há outros exemplares na cidade), são obra do pintor alemão Schaeffer, que acabou aqui se radicando. No “fumoir” da sala de jantar, as pinturas são atribuídas ao pintor italiano Dall’ Ara (2), que também pintou os afrescos da ” Villa Itararé”, outra linda mansão nesta cidade. Um dos salões é todo forrado em seda e outro em papel trabalhado a ouro com relevos.

Durante a construção da casa, atuou o engenheiro formado da Alemanha, Karl Spangenberger (1821 a 1890) que famoso por suas habilidades em madeira e na confecção de bengalas das quais muito se orgulham os colecionadores.

A mansão possui ainda estábulos com baias de ferro fundido, numa construção dominadas por um grande relógio de torre, o mais antigo da cidade.

Era visitada pelo Imperador Pedro II que percorria o jardim em seus passeios matinais e pelo Visconde de Mauá.

Além do prédio propriamente dito, há peculiaridade de o jardim ser de autoria do paisagista francês Glaziou (3), que veio para o Brasil onde reformulou os jardins da Praça da Aclamação. hoje Praça da República, da Quinta da Boa Vista, residência de D. Pedro II e os do Barão de Nova Friburgo.

Hoje a Mansão Tavares Guerra pertence aos familiares descendentes e também a família Rocha Miranda.

(1) Barbedienne, Ferdinand – fundidor francês (Saint-Martin de Fresney 1810 – Paris 1892)

(2) Dall’ Ara, Gustavo – pintor e arquiteto italiano (Veneza 1865 – RJ 1923)

(3) Glaziou, Auguste – botânico francês – (Bretanha 1833 – Boucal 1897)

Algumas pessoas acham que o nome desta mansão é, Casa dos 7 erros, na realidade não são erros e sim um estilo diferenciado de arquitetura. Vulgarmente chamada pelo povo desta forma. A família atesta que de erro não tem nada e o setor de Turismo também procura não usar esta denominação e sim Mansão Tavares Guerra – Casa de Petrópolis


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Igreja Luterana de Petrópolis


Visitas: com agendamento ou durante horário do culto, aos domingo,  às 9h.
Telefone: (24) 2242-1703
Endereço: Av. Ipiranga, 346 – Centro
Ingresso: Entrada franca
Site: http://www.luteranos.com.br/


Informações históricas: A Igreja Luterana em Petrópolis é um dos mais antigos templos religiosos da cidade, remontando o início de sua construção ao ano de 1862.
Seu idealizador foi o Pastor George Gottlob Ströele.
“O templo, iniciado em 1863, era apenas uma casa, com a escultura de um cálice e pães na parede externa. Em 1903, revogada a lei que impedia templos não católicos de terem características de igreja, a torre foi construída e foram colocados os elementos decorativos neogóticos: arcos ogivais e gárgulas. Na torre se encontram o relógio mecânico e os sinos de bronze originais.”
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Casa da Princesa Isabel
Casa da Princesa Isabel
Casa da Princesa Isabel

Visitas: De segunda a domingo, 9h às 17h. Apenas visita externa.
Telefone:  0800 24 1516
Endereço: Av. Köeller, 42 – Centro
Ingresso: Entrada franca à área externa da casa
Site: http://www.petropolis.rj.gov.br/


Informações históricas: foi a residência oficial da Princesa Isabel e do Conde D’Eu até a Proclamação da República.
Foi construída por volta de 1853 pelo seu primeiro proprietário, Barão de Pilar, e em 1874 alugada ao Conde D’Eu, que a adquiriu em 1876. Nela nasceram os dois primeiros filhos da Princesa Isabel. Lá se encontrava D. Pedro II quando tomou conhecimento do movimento militar que instituiu a República.
Após 15 de novembro de 1889, passou a ser ocupada pelas delegações diplomáticas de diversos países e pela Nunciatura Apostólica. Posteriormente, abrigou estabelecimentos de ensino. Tombada pelo IPHAN, conserva as características neoclássicas.
Atualmente é sede da Cia Imobiliária de Petrópolis, onde também funciona o Antiquário da Princesa, ambos de propriedade da Família Imperial.


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Casa Visconde de Mauá
Casa da Educação Visconde de Mauá
Casa da Educação Visconde de Mauá

Visitas: Seg a Qui de 09h às 17h e às Sex, de 08h às 17h.
Telefone: (24) 2246-8677
Endereço: Av. Barão do Rio Branco, 3
Ingresso: Agendar visitação
Site:  https://www.facebook.com/pages/


Informações históricas: “Irineo Evangelista de Souza,O Empreendedor do Império, mais conhecido pelos títulos de nobreza de Barão e Visconde de Mauá, representou na história do segundo reinado, importantíssimo papel como homem de excepcional visão nos setores comercial e industrial do Brasil.

Irineo Evangelista de Souza nasceu em Arroio Grande, município de Jaguarão-RS, em 28 de dezembro de 1813. Órfão de pai, viajou para o Rio de Janeiro-RJ em companhia de um tio, capitão da marinha mercante. Aos 11 anos empregou-se como balconista de uma loja de tecidos. Em 1830 passou a trabalhar na firma importadora de Ricardo Carruthers, que lhe ensinou inglês, contabilidade e a arte de comerciar. Aos 23 anos tornou-se gerente e logo depois sócio da firma.

Em 1839, Irineo voltou ao sul para buscar sua mãe, irmã e sobrinha, Maria Joaquina de Souza Machado, com quem se casou dois anos depois, ela com 15 anos, tiveram 18 filhos dos quais sobreviveram 10.

A viagem que fez à Inglaterra em busca de recursos, em 1840, convenceu-o de que o Brasil deveria caminhar para a industrialização. Alguns anos mais tarde, inspirado no que havia visto, decidiu liquidar seu estabelecimento comercial e comprar uma fundição localizada na Ponta da Areia, em Niterói, onde funcionava também um pequeno estaleiro. Justificando essa aquisição, disse: “ A indústria que manipula o ferro, sendo mãe de todas as outras, me parecia o alicerce da aspiração”.

Em 1845 Irineo tomou a frente do ousado empreendimento de construir os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, com que iniciou a indústria naval brasileira. Lá também fabricaram-se os encanamentos destinados aos rios Maracanã e Andaraí Grande e os lampiões de ferro destinados à iluminação a gás na cidade do Rio de Janeiro. No estaleiro, durante a administração de Irineo, foram fabricados 72 navios, dos quais muitos tiveram participação ativa nas guerras platinas.

Como banqueiro iniciou sua atividades em 1851, quando fundou, na cidade do Rio de Janeiro, o Banco do Brasil. No entanto, ao perceber que a organização fugia dos objetivos para os quais fora criada, isto é, servir a nação, Irineo recusou o cargo de diretor e tratou de fundar seu próprio estabelecimento – a Casa Mauá Mac Gregor & Cia, que começou a operar em 1854 com grande acolhida do comércio. Nesta época, Irineo era o maior empresário e um dos maiores financistas do Império.

Em 1852, Irineo negociou com o governo imperial a concessão para a construção da primeira estrada de ferro do Brasil.

A inauguração oficial da E.F. Mauá se deu em 30 de abril de 1854. Sua denominação partiu de D. Pedro II, mas na verdade seu nome oficial era Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro Petrópolis. Tinha uma extensão de 14,5 km, e seu trecho inicialmente era compreendido entre a Praia da Estrela e Fragoso, no Estado do Rio de Janeiro. Em 16 de dezembro de 1856, finalmente a ponta dos trilhos chegava à Raiz da Serra, ficando assim a ferrovia com 15,19 km.

Em virtude desse empreendimento, Irineo Evangelista de Souza foi agraciado com o título nobiliárquico de Barão de Mauá, por ser Mauá o nome do antigo Porto da Estrela, que ficava ao lado do terminal da ferrovia.

Outros feitos importantes de Mauá foram: a incorporação da Cia de Navegação e Comércio do Amazonas, mediante Decreto de 1852, que lhe concedeu o privilégio exclusivo de 30 anos para explorar a navegação naquele rio; a construção da Estrada de Ferro Santos – Jundiaí, mais tarde chamada São Paulo Railway. Esta empresa foi um dos grandes motivos de sua falência, por não ter sido reembolsado na quantia que havia emprestado.

Em 1872 explorou o serviço de telégrafo entre Brasil e Portugal, recebendo o título de Visconde de Mauá.

Em 1875, o Visconde tentou junto ao Banco do Brasil um empréstimo para saldar suas dívidas, porém só conseguiu uma moratória de 3 anos. Começa a enfrentar dificuldades financeiras e em 1878 decreta falência. Em 1884 consegue a sua reabilitação comercial, após pagar as dívidas.

Mauá morrera a 21 de outubro de 1889, aos 75 anos, de diabetes, menos de um mês antes da queda do Império para cujo desenvolvimento, no terreno dos transportes, tanto havia trabalhado e sofrido. Seus despojos mortais foram levados de Petrópolis para o Rio de Janeiro e assim, “na sua última viagem, num trem da The Rio de Janeiro & Nortern Railway, o corpo do Visconde de Mauá atravessa, frio e inerte, a estrada de ferro à qual, nos ardentes dias de entusiasmo industrial, ele dera a vida”. Foi enterrado no cemitério da Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco, no Catumbi.

Apesar da insuficiência de recursos e incompreensão dos homens, Mauá deixou aos brasileiros um forte exemplo de determinação, de espírito empreendedor e de confiança em nosso país.——————————————————————————–

Casa do Barão de Mauá:

No princípio da Av. Barão do Rio Branco, esquina da Rua Piabanha, bem em frente à Praça da Confluência está situado o palacete que pertenceu ao Barão de Mauá.

O terreno pertencia ao colono Felipe Erbis I, natural da Alemanha.

Em 1848, parte de sua propriedade, com testada para o Quarteirão de Nassau (atual av. Piabanha), foi vendida para Jean Baptiste Binot. A outra parte voltada para Westphália (atual Av. Rio Branco) foi adquirida em 1852 por Irineo Evangelista de Souza- futuro Barão de Mauá . De abril deste ano a março de 1854 foi construída sua casa, usada por ele como residência de verão, desenhada pelo engenheiro Otto Reimarus e intitulada “residência de Mauá”, a única que mandou construir, apesar de possuir outros imóveis. Neste período vinha a Petrópolis para acompanhar a construção da primeira estrada de ferro do Brasil

No século XIX, em matéria de arquitetura, o Brasil ocupou uma posição de vanguarda. Arquitetos brasileiros foram chamados para desenhar grandes obras em outros países

A vinda da família real de Portugal para o Brasil, no início do mesmo século, introduziu uma mudança sensível nos usos e costumes da vida da colônia. A vinda de uma missão composta por pintores, escultores e arquitetos franceses, no ano de 1816, determinou uma nova alteração nos rumos da arquitetura brasileira. A partir de então, todas as construções locais deveriam observar rigorosamente os padrões vigentes na França, considerado o maior centro da civilização ocidental.

O estilo neoclássico veio romper a linha contínua da influência portuguesa sobre a arquitetura colonial, estimulando a melhoria das técnicas de construção e adoção de materiais adequados aos diversos tipos de obras.

O palacete de Mauá seguiu o estilo da época. Até hoje conserva suas linhas neoclássicas, sóbrias, com seus telhados escondidos por beiras de alvenaria, janelas e portas no mesmo estilo usado na época do II Império. Encrustado em meio à densa floresta tem à sua volta belo jardim gramado, com algumas espécies de raras palmeiras e árvores frutíferas. A propriedade é toda murada de alvenaria e gradís de ferro, vindos do estaleiro do próprio Mauá.

O prédio acabou sendo empregado no pagamento de parte da dívida dos credores, quando da falência de Mauá em 1878.

Devido a estes problemas financeiros, a casa de Petrópolis foi vendida ao Sr. Alberto de Faria, sogro do pensador católico, Alceu de Amoroso Lima, o Tristão de Athayde, que passou longas temporadas na residência.

Na década de 1950/60, Vinícius de Moraes, na ocasião casado com a Sra. Lucinha Proença, descendente de Alberto de Faria, também veraneou no antigo palacete de Mauá. Aí compôs “Pobre Menina Rica” em parceria com Carlos Lira, como também “Apelo”.

As dependências do palácio são claras, espaçosas, arejadas, com uma linda vista para a mata, e da sua sala principal, de entrada, descortina-se as montanhas do Caxambu e Morin, além de se ter uma bela visão da torre da Catedral. Nesse mesmo salão, encontra-se uma mesa que tem sobre seu tampo uma pintura sobre porcelana representando Luiz XVI cercado de damas de côrte, poltronas e cadeiras, adquiridas num castelo francês –móveis do século XVIII. A casa sofreu várias reformas. Seus tetos pintados a óleo se perderam e foram substituídos por madeiras de lei. Os banheiros tem pias inglesas.

 


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Cervejaria Bohemia

Fábrica Cervejaria Bohemia


Visitas: Segundas a Quintas, de 12h às 17h, Sextas e Domingos de 10h às 17h e aos Sábados de 10h às 18h..
Telefone: (24) 2020-9064
Endereço: R. Alfredo Pachá, 166 – Centro, Petrópolis
Ingresso: R$ 39,00 inteira (meia entrada: R$ 19)
Site: https://www.bohemia.com.br/tour


Informações históricas:  Com recente revitalização de seu prédio original centenário, a Cervejaria BOHEMIA é hoje, seguramente, uma das principais atrações de Petrópolis!
Reunindo história, arquitetura, e visitação com degustação em suas dependências da fábrica, completamente modernizadas, o centro tem ainda excelente restaurante e empório, alem do famoso “Boteco Bohemia” com diversas opções de combinação e harmonização de cerveja.
O prédio conta com estacionamento conveniado, mediante valor avulso, alem do valor de visitação.


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Casa do Colono Alemão

Casa do Colono Alemão


Visitas: De terça a domingo de 9h30min às 17h.
Telefone: (24) 2247 – 3715
Endereço: Rua Cristovão Colombo, 1034
Ingresso: Entrada franca
Site: www.museusdorio.com.br


Informações históricas: Museu Casa do Colono é um museu histórico-temático localizado na cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. Sua sede é uma casa em estilo germânico construída em 1847 por imigrantes de origem alemã. O objetivo da atração é simular o modo de vida dos primeiros imigrantes que chegaram ao município.


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Casa de Santos Dumont
Museu Casa de Santos Dumont
Museu Casa de Santos Dumont

Visitas: terça a domingo, 9h às 17h00
Telefone: (24) 2247-5222
Endereço: Rua do Encanto, 22 – Centro
Ingresso: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia) Acima de 80 anos e crianças até 6 anos: acesso livre Grupos de estudantes: agendar visitação
Site: http://www.petropolis.rj.gov.br/


Informações históricas:

Construída no antigo Morro do Encanto, foi planejada e construída por Alberto Santos Dumont para servir de residência de verão. Devido à sua localização, foi carinhosamente apelidada de “A Encantada”.
O prédio, um chalé do tipo alpino francês, consta de três pavimentos sendo que o primeiro era uma pequena oficina, o segundo servia para sala de estar e jantar e por último o escritório, quarto de dormir.
Uma curiosidade da casa é que não tinha cozinha e todas as refeições vinham do Palace Hotel, atual prédio da Universidade Católica de Petrópolis, junto ao Relógio das Flores.
Vale a pena ser visto o mirante que servia de observatório astronômico.
Chama a atenção do visitante a escada recortada em forma de raquete, o que obriga o mesmo a sempre começá-la com o pé direito.

Palacio Amarelo

Palácio Amarelo

Endereço: Praça Visconde de Mauá, 89 – Centro
Telefone: (24) 2291-9200
Visitação: diariamente, 10h às 17h
Ingressos: entrada franca.
Site: http://www.cmp.rj.gov.br/


Informações históricas: a primeira construção no local onde hoje se ergue o Palácio Amarelo data de 1850. José Carlos Mayrink da Silva Ferrão ergueu o solar, cujo o aspecto lamentavelmente é desconhecido.

Em 14 de fevereiro de 1891, foi vendido a Francisco Paulo de Almeida, o Barão de Guaraciaba.

O Barão começou, então a sofrer uma pressão incomensurável para vender o prédio. A Câmara, para desalojá-lo, autorizou a instalação na praça de um mercado público. Como nada disso deu certo, a Câmara resolveu então em 1894, construir um prédio exatamente na praça. E o Barão se deu por vencido. A escritura foi assinada em 05 de julho.

As obras de adaptação do prédio só terminaram em junho de 1897, muito embora desde 31 de janeiro a Câmara já funcionasse no seu novo endereço. O autor do projeto provavelmente é Harald Bodtker, cuja a personalidade era completamente desconhecida.

A parte mais famosa é a decoração da sala das sessões, considerada como a mais bela do gênero, é chamada de Salão Hermogênio Silva. O seu decorador foi o também escultor Henrique Levy, assim como os tetos do vestíbulo e do Salão Nobre foram pintados por José Huss.

Atualmente funciona como a sede da Câmara Municipal de Petrópolis.

Na parte exterior, em sua praça, o chafariz da águia foi construído em 1899 por Heitor Levy e ajardinada em 1897 por Carlos Júlio Mayer e o projeto alterado em 1944 por Burle Marx. O seu aspecto atual já sofreu algumas adaptações.


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Centro Raul de Leoni


Visitas: Centro de Exposições: segunda a sexta, 10h às 17h
Biblioteca: segunda a sexta, 8h às 18h. Aos sábado, de 8h às 12h e a aos domingo, de 11h às 17h30.
Telefone: (24) 2233-1200
Endereço: Praça Visconde de Mauá, 305
Ingresso: Entrada franca
Site: http://www.petropolis.rj.gov.br/


Informações históricas: Com belo estilo arquitetônico que se destaca no centro histórico de Petrópolis, o Centro Cultural Raul de Leoni abriga importante centro de exposição com mostras importantes, alem de reunir em seu prédio galerias de arte, teatro, pequeno cinema e a Biblioteca Central Municipal Gabriela Mistral, considerada uma das mais importante do estado do RJ.
O nome do prédio, Raul de Leoni , é homenagem a este grande poeta petropolitano.


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Parque Cremerie

Endereço: Estr. da Independência, s/n – Independência, Petrópolis – RJ
Telefone:  (24) 2231-5834
Visitação: terça a domingo, das 8h às 17h
Ingressos: entrada franca ao parque.
Site: http://www.comdep.com.br/parque-cremerie


Informações históricas:

Localizado em área de preservação ambiental, os 47 mil metros quadrados do Cremerie incluem playground, quadras esportivas e pedalinho. O maior atrativo do local é tranqüilidade atípica de um ponto turístico. Trechos de mata atlântica dividem a atenção dos visitantes, com quadras esportivas e outras opções que atraem centenas de pessoas todos os dias. O pedalinho, em funcionamento no lago cortado por pontes e moinhos, é a atração mais requisitada pelas crianças. Um playground com onze brinquedos também é garantia de diversão.
No local funcionou a antiga fábrica de queijos de Jules Buisson, em 1845 ele fundou a Cremerie Buisson, cujos produtos eram conhecidos em todo Brasil graças à sua excelente qualidade. Jules Buisson, viveu qual velho solitário numa pequena vivenda rodeada de jardins, com um belíssimo parque. Sua oficina de fabricação de queijos e manteiga era asseadíssima, confortável e segundo o Sr. Buisson “era quase um crime entrar ali um profano”.


Recomendamos sempre confirmar  / atualizar informações no site oficial da atração ou através do site da Prefeitura de Petrópolis.


Itaipava e distritos

Itaipava

Itaipava

 

Informações históricas:

Itaipava é, sem dúvida, uma das regiões mais bonitas de Petrópolis, quiçá da região serrana do RJ! Com clima agradável, a região de Itaipava é também o distrito mais famoso da cidade, abrigando restaurantes excelentes, formando, junto com Araras, o concorrido “corredor gastronômico”.
A região tem pequeno e graciosos centro de compras, uma versao toda serrana de shoppings, alem do Horto Municipal que funcioma de quinta a domingo e reune produtores de legumes frutas, verduras, mel e outras delícias regionais…
Ao lado do Horto, encontra-se o Parque Municipal, com extensa área verde, onde inclusive ocorrem vários eventos e shows ao ar livre ao longo do ano, em uma área muito bonita, cerca de verde e convidativa para caminhadas e esportes dentre outras deliciosas atividades em momentos de lazer!
Nossa dica é: visitando Petrópolis não deixe de reservar uns dias para conhecer Itaipava, que conta com diversas opções de hospedagem em graciosas pousadas sediadas na região!

 

Fotos: cortesia de Ana M. P. Motta
Endereço
: Inicia-se logo na saída da BR 040 e se estende margeando a estrada
Telefone:  --
Visitação: --
Ingressos: --
Site: http://www.guiadepetropolis.com.br

Preços e horários podem sofrer atualizações. Confirme com a atração ou no site da Prefeitura de Petrópolis.

Fatil -Arte do Vale

 

Cidadania Portuguesa